sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cidade de Aquidauana recebe projeto de coleta seletiva de lixo

O Instituto Arara Azul possui diversos projetos, entre eles o Arte de Fazer e Reciclar que será lançado para a comunidade no dia 17 de maio às 19:30hs no Centro de eventos da Unidade Básica de Saúde da Vila Santa Terezinha, na cidade de Aquidauana.  O evento contará com a presença de diversas autoridades locais entre elas, o prefeito Fauzi Suleiman, vereadores, diretores de escolas, e também com as palestrantes Dra. Neiva Guedes, presidente do Instituto Arara Azul; Neliane R. G. Corrêa (Lia) coordenadora do Projeto Arte e Fazer e Reciclar que irá explicar sobre o programa; Dra. Alice Derbócio e Dr. Paulo Jóia ambos da UFMS.


O projeto que começou em 2006, agora vai ser ampliado já que recebeu patrocínio do Programa Petrobrás Desenvolvimento e Cidadania para implantar um projeto de coleta seletiva na cidade de Aquidauana. O programa que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável de comunidades de baixa renda, capacitando na produção artesanal e na autogestão de empreendimentos solidários. A proposta é criar fontes alternativas para a geração de renda e trabalho de forma digna. Reaproveitando os materiais recicláveis.

O programa de início será instalado aos poucos. A primeira região contemplada é a Vila Santa Terezinha, e será feita uma campanha de sensibilização e conscientização da comunidade. Para isso, serão realizadas palestras e educação ambiental nas escolas, associações, Igrejas, entre outros locais onde a população possa ter acesso à informação.

Além da coleta seletiva, o projeto ainda irá implantar 14 núcleos de produção de artesanatos que reaproveitarão resíduos da reciclagem, como garrafa pet, lacre de latinhas, jornais, entre outros.  Os artesanatos vão agregar valor aos resíduos e gerar nova fonte de renda para cerca de 300 pessoas que participarão dos núcleos de artesanato.

Para a coordenadora do projeto Arte de Fazer e Reciclar, Neliane R. Guedes Corrêa (Lia), o resultado será gratificante e fará a diferença na vida das pessoas. “Eu acredito muito que o projeto pode dar certo, e que os catadores realmente vão ter uma melhoria, não apenas gerar uma renda digna, mas sim focar na melhoria da qualidade e vida. Vamos estar organizados, por isso vamos atender e dar assistência em outras áreas também como: educação, saúde, moradia, saneamento básico e condições de higiene”. Comenta Lia.

Lia também lembra que não é um trabalho de resultado imediato e sim de longo prazo, e o catador precisa entender que não ficará rico, mas que terá uma renda digna. E é isso que Lia, enfatiza. “Inicialmente vamos trabalhar a sensibilização em relação a auto-estima, consciência de seus deveres e direitos, e que eles mesmo possuem condições de melhorar de vida, o projeto é um canal, mas a mudança é uma decisão pessoal”.

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