domingo, 15 de maio de 2011

Funasa de MS muda hábitos para diminuir impacto ambiental

A Superintendência Estadual da Funasa de MS (Suest-MS), realizou na manhã desta quinta feira, 05 de maio de 2011, o 1º Seminário sobre Coleta Seletiva Solidária. O objetivo principal desse seminário foi buscar conscientizar os seus colaboradores quanto à importância de preservar o meio ambiente e a mostra de experiências entre os órgãos que já praticam a reciclagem nos locais de trabalho como Correios e Tribunal Regional do Trabalho de MS.

Durante o evento foi explicado que pequenas mudanças nos hábitos diários no trabalho podem contribuir para a redução do impacto ambiental. A Fundação Nacional de Saúde de Mato Grosso do Sul, adotou essa idéia e pretende fazer a troca de copos descartáveis por canecas e ‘squeezes’ (garrafinhas de água). Serão colocadas caixas de papelão em cada setor para separar os papeis que serão enviados para a reciclagem. Também foi definido local para separação de pilhas e baterias, nos quais os funcionários da Suest-MS poderão depositar esses resíduos mais nocivos, inclusive trazer de suas casas para que seja dado encaminhamento correto à esse tipo de rejeito.

“Nosso objetivo é trabalhar com os servidores para que haja uma correta separação do lixo, como papéis não contaminados com restos de café ou água, para que sejam aproveitáveis na reciclagem e as pessoas percebam a importância dessa separação”, esclarece Wanderley Guenka, do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam) da Funasa de MS que também explica que o enfoque desse trabalho é essencialmente educativo.

Durante o Seminário, o Secretário Municipal de Meio ambiente e Desenvolvimento Urbano – Semadur, Marcos Antonio Cristaldo, apresentou aos servidores o modelo do programa de reciclagem da prefeitura que garante a fiscalização, sensibilização e educação ambiental, destacando que esse modelo já está sendo implantado nas escolas municipais de Campo Grande. Além disso, o modelo prevê a articulação de parcerias para garantir o tratamento e destinação final de resíduos como fonte de matéria-prima para outros produtos e prevê, ainda, a inclusão social dos catadores.

O Superintendente Estadual da Funasa de MS, Flavio Britto, afirma que “antes de sermos instituição, somos cidadãos e por isso devemos fazer o possível para aumentar o cuidado com o meio ambiente. Com atitudes simples podemos evitar uma série de prejuízos à natureza, por isso classifico como de grande proveito este Seminário.”

Também participaram do evento o representante do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL) da Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento, Ciência e Tecnologia do Estado, João Mendes; a rResponsável Sócio ambiental dos Correios - MS, Olga Martins; o Secretario de Educação Ambiental do Tribunal Regional do Trabalho 24ª Região, João Douglas Maia Azevedo; o Superintendente Federal do Ministério da Agricultura do MS, Orlando Baez, além de representantes do Serviço de Saneamento Básico e Ambiental da Prefeitura Municipal de Campo Grande; o Centro de Controle de Zoonoses; o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de MS, as recicladoras de pneus Ecosuply e Ecopneus, além dos servidores, contratados e estagiários da Funasa de Mato Grosso do Sul.

sábado, 14 de maio de 2011

Qual é o impacto verdadeiro dos sacos plásticos?


Nos últimos anos, só ouvimos falar que os sacos plásticos são uma grande ameaça ambiental e que é preciso evitá-los. Várias cidades do mundo (inclusive na América Latina) já proibiram sua distribuição e uso para embalar compras. 

É verdade que os sacos plásticos não são biodegradáveis, que demoram centenas de anos para se decompor e que geram muitas das partículas da grande mancha do Pacífico. Entretanto, eles não representam a maior parte do lixo de uma residência. 

Além disso, a redução de seu uso também representa desvantagens para o meio ambiente: os sacos de papel requerem mais energia para sua produção, e em locais onde as sacolas plásticas foram proibidas, a população recorre a outros tipos de sacos para recolher o lixo, mais grossos e difíceis de decompor que os sacos finos de polietileno. Diante disso, surgiram algumas vozes dissonantes em relação a esta questão.    
Bolsa-de-plastico-en-un-campo

Estaremos nos preocupando à toa? Continue lendo para descobrir.


Em um artigo publicado no jornal The Guardian desta semana, o jornalista Leo Hickman destaca um ponto interessante: "ou estamos perdendo tempo em procurar formas de proibir as sacolas plásticas, ou estamos nos distraindo com um problema ambiental relativamente menor. É como 'ordenar os assentos no meio do naufrágio do Titanic', segundo descreveu o cientista James Lovelock". 

Vamos falar às claras: não se trata de desprezar tudo o que foi dito até agora e usar sacos plásticos à vontade. Promover a redução do lixo usando uma sacola reutilizável é uma ação pertinente, mas não é tudo. Problemas como a mudança climática, o esgotamento dos recursos e o crescimento da população, para citar alguns, representam um desafio muito maior para a humanidade que as sacolas plásticas.  

Durante muitos anos, alimentamos a ilusão de que abandonar as sacolas de plástico seria “um pequeno passo que faz a diferença”. Na verdade, este passo conduzir a passos maiores, e infelizmente, conformar-se em usar uma bolsa de tecido no supermercado não é suficiente. 

Mas não entre em pânico! Ser responsável com o meio ambiente é algo que se aprende dia a dia. OK, sua sacola reutilizável não irá salvar o mundo. Mas se servir para espalhar a mensagem e para que você continue aprendendo, esta é uma boa razão para continuar utilizando-a.

Mais informações: The Guardian

Imagens sobre a Reciclagem

Símbolo da Reciclagem

Materiais a serem reciclados
Tempo de decomposição de alguns materiais


Chaveiro da reciclagem

Categoria das latas de lixo reciclaveis

Você sabe como é feita a reciclagem de latas?

Basicamente, reciclagem é o reaproveitamento de materiais que foram descartados, transformando-os em outros produtos. Quanto à reciclagem de latas de alumínio, o Brasil é o campeão mundial em reaproveitamento desse tipo de lixo, conquista que aconteceu pelo sétimo ano consecutivo. 


A publicação desse dado foi emitida pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). Na realização da pesquisa, foi constatado que aproximadamente 98,2% das latas vendidas tiveram como fim a reciclagem. Ao todo, 198,8 mil toneladas de alumínio, das 202,5 mil toneladas vendidas, foram recicladas em 2010.

Apesar deste gigantesco número, o Brasil depende de latas oriundas de outros países. Isso se dá pelo fato de que o que é reciclado é usado em siderúrgicas, e não nas fábricas de refrigerantes e outras bebidas.

Benefícios da Reciclagem de Alumínio Econômicos e Sociais Ambientais

  • Assegura renda em áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada.
  •  Injeta recursos nas economias locais através da criação de empregos, recolhimentos de impostos e desenvolvimento do mercado.
  • Estimula outros negócios, por gerar novas atividades produtivas (máquinas e equipamentos especiais)
  • Favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadões.

  • Incentiva a reciclagem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor agregado.

  • Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a solução da questão do tratamento de resíduos resultantes do consumo.
Passo-a-passo da reciclagem de latinhas

A reciclagem de latas é dividida em dez etapas, e se inicia com a entrega da latinha nos postos de coleta. As latinhas são feitas de alumínio, o que representa muitas vantagens sobre outros materiais recicláveis. Entre eles o de não se degradar durante o processo e poder ser usada para o mesmo fim, ao contrário das garrafas plásticas, que depois de recicladas não podem guardar alimentos. 


Fora isso, o seu valor residual é alto, mais nobre do que o de outros materiais reutilizáveis, tornando-se uma fonte de renda para os seus coletores. Para se ter uma ideia desse valor, a sucata de latas de alumínio vale atualmente 33 vezes mais do que as de aço e 55 vezes mais que as garrafas de vidro. 

Desde a produção da latinha na fábrica até a sua volta aos centros de reciclagem, o tempo é de dois meses.
Acompanhe um gráfico ilustrado com o processo de reciclagem das latas de alumínios:


1) COMPRA 
O consumidor compra as latinhas de alumínio no supermercado

2)CONSUMO
Depois de usada, a lata vazia é levada aos postos de coleta ou então vendida aos sucateiros, que ganham mais ou menos R$ 3,00 para cada grupo de 75 latinhas

3) COLETA
Nesses locais, as embalagens são prensadas com todas as suas partes (corpo, tampa e anel)

4) PRENSAGEM
Neste estágio, as latas são prensadas novamente. Desta vez, em grandes fardos, como são chamados os “pacotes” volumosos e pesados, fáceis de serem transportados

5) FUNDIÇÃO
As latinhas são derretidas em fornos especiais para latas de alumínio

6) LINGOTAMENTO
Aqui todo o material é transportado em lingotes fundidos sob a forma de tiras, apropriadas para uma refusão ou 
transformação

7) LAMINAÇÃO
Os lingotes passam por um processo de deformação plástica no qual o material passa entre rolos e se transforma em bobinas de alumínio

8) NOVAS LATAS
As bobinas são usadas para fazer novas latinhas

9) ENCHIMENTO
Na fábrica de bebidas, as latas passam por um processo de enchimento para ganhar aquele tradicional formato “oco” que conhecemos

10) CONSUMO
Depois as latas são distribuídas mais uma vez aos pontos de venda, fechando o ciclo de reaproveitamento do alumínio

Curiosidades

• Uma latinha de alumínio vazia pesa em média 14,5 g.
 
• As tampas representam 23% do peso total da lata e são feitas com uma liga de alumínio mais resistente. 

• Hoje 67 latas são produzidas com 1 kg de alumínio

• As linhas de enchimento dos fabricantes de bebidas passaram das 30 mil latas/hora para 120 mil latas/hora nos últimos anos. 
 
• Hoje as latas de alumínio são 32% mais leves que as produzidas há 25 anos. 
 
• Com uma chapa de alumínio de 1 metro de comprimento por 1,72m de largura, podem ser produzidas 99 latinhas.

• O Brasil tem uma das três maiores reservas de bauxita do mundo.

• Cada 1.000 kg de alumínio reciclado significam 5.000 kg de minério bruto (bauxita) poupados.

• Para reciclar o alumínio são gastos apenas 5% da energia que seria utilizada para se produzir o alumínio primário, ou seja, uma economia de 95%.

• Os EUA têm o maior consumo do planeta com 347 latinhas consumidas por habitante, seguidos por Emirados Árabes (240), Canadá (155,3) e Austrália (144,7).

• O ciclo de vida da lata de alumínio - espaço entre a produção e o retorno aos centros de reciclagem - leva em média 30 dias.

• A coleta de latas usadas envolve mais de 160 mil pessoas no Brasil vivendo hoje exclusivamente desta atividade com renda média de dois salários mínimos.

• Em 2010, o Brasil reciclou 98,2% das mais 202,5 mil toneladas de alumínio produzidas, mantendo o país como campeão mundial entre os países onde a atividade não é obrigatória.

• Os Estados Unidos produzem mais de 100 bilhões de latas de alumínio por ano e reciclaram 50% em 2010.

• A lata de alumínio gela mais depressa e ocupa menos espaço no freezer e na geladeira.

• Depois de pronta, a lata de alumínio passa por um rigoroso controle de qualidade e que um dos testes é feito utilizando-se um feixe de luz de alta intensidade capaz de detectar qualquer defeito.

• As latas de alumínio são formadas por duas partes básicas (corpo e tampa) e que o fundo da lata se encaixa perfeitamente na tampa de outra lata, facilitando o armazenamento.

• As tampas e os corpos das latas de alumínio são fabricados em fábricas diferentes.

• As empresas produtoras de latas e tampas estão presentes em nove estados brasileiros. As fábricas de corpos estão em Minas Gerais, Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além uma em construção no Mato Grosso. As tampas são produzidas em Pernambuco, Sergipe e Bahia.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Governo discute regras para descarte adequado e reciclagem do lixo industrial

O Ministério do Meio Ambiente e representantes do setor empresarial e da sociedade civil retomaram nesta quinta-feira (5) o debate a respeito das regras que deverão nortear o descarte e a reutilização de resíduos industriais. Inicialmente, serão definidas normas para coleta, separação e reaproveitamento ou destinação adequada de cinco grupos de produtos: eletroeletrônicos, remédios, lâmpadas fluorescentes, embalagens em geral e recipientes e sobras de óleo lubrificantes.
A expectativa do ministério é que as regras para o descarte desses materiais estejam em vigor já no segundo semestre de 2012. A partir daí, o cidadão terá informações claras sobre como e onde depositar os resíduo e os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão que observar normais mais rígidas de destinação adequada do lixo industrial.
Segundo o diretor de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa, além de contribuir para a preservação ambiental, a implementação das novas regras vai impulsionar a reciclagem no País, gerando novas oportunidades de desenvolvimento econômico e social. “Hoje, o País recicla cerca de 13% dos resíduos, quando poderia reciclar 30%. Um estudo do ministério mostra que o País, anualmente, deixa de economizar R$ 8 bilhões por não aproveitar todo o potencial de reciclagem das cadeias de vidro, plástico, papel, metais e alumínio”, disse Costa.
Entre os especialistas, o recolhimento e o tratamento apropriados dos produtos já consumidos ou dos resíduos decorrentes de seu uso são chamados de logística reversa, importante instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e que, entre outros aspectos, unifica as leis existentes sobre destinação do lixo.
Apesar de pouco conhecido da população em geral, o conceito de logística reversa já é uma prática bem-sucedida em vários setores. Caso, por exemplo, de acordo com o próprio ministério, das embalagens vazias de agrotóxicos. Segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), mais de 8 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas foram entregues para o descarte ambientalmente correto nos três primeiros meses deste ano, resultado 17% melhor que o do mesmo período do ano passado.
De acordo com Costa, as novas regras serão discutidas pelos integrantes dos cinco grupos de trabalho compostos por representantes do setor produtivo e da sociedade civil. Na primeira etapa, os grupos de trabalho definirão o modelo, determinando, por exemplo, como o processo será custeado. Depois, será feito um estudo de viabilidade técnica e econômica para as cadeias e definidos eventuais subsídios para a convocação, pelo governo, de um acordo setorial.
Segundo Costa, os acordos terão o valor de um contrato firmado pelo Poder Público com toda a cadeia de um dos cinco setores. “Há ainda a possibilidade de o governo editar, se julgar pertinente, decretos que regulamentem a atividade”.

Curso Técnico em Reciclagem Gratuito

Curso Técnico em Reciclagem Curso Técnico em Reciclagem Gratuito

Primeiramente o ato de reciclar significa aproveitar ao máximo os materiais já existentes ou utilizados e assim não jogar os mesmos fora e sim utilizar eles para algo útil, ou seja, realizar fabricação de novos produtos, reduzindo com isso o impacto ambiental provocado pelos seres humanos, ou seja, nós! Nos dias atuais são diversos os benefícios da reciclagem para nós e para o mundo e alguns deles é:
*Contribuir significativamente para a diminuição da poluição dos solos, águas e o ar atmosférico.
Além de nos proporcionar um mundo mais sadio a reciclagem também gera inúmeros empregos a famílias de baixa renda, pois esta contribui para a valorização e formação da consciência ecológica das pessoas. Atualmente a produção de lixo esta aumentando e isso de uma forma assustadora em todo o planeta. E para compreendermos a reciclagem, é importante “reciclarmos” o conceito que temos de lixo, deixando de enxergá-lo como algo inútil em sua totalidade.
Muitas pessoas ainda não reconhecem o valor que a reciclagem tem nos dias de hoje, e o primeiro passo é que o individuo perceba que o lixo é uma grande fonte de riqueza e que para que este seja reciclado primeiramente o mesmo deve ser separado. É claro que depois disso a reciclagem passa por varias etapas, e se você deseja saber como fazer basta realizar o curso técnico de reciclagem. É isso ai!
Curso Técnico em Reciclagem1 Curso Técnico em Reciclagem Gratuito
A capacitação de nível técnico de reciclagem tem como principal objetivo promover a integração entre a escola e o mundo do trabalho enfim… Essa integração geralmente é feita preparando possíveis pessoas interessadas com conhecimentos e habilidades para o exercício de atividades ambientais, formando profissionais, cidadãos técnicos de nível médio, para um desempenho ético e profissional. E, ainda, formar profissionais  para desenvolver medidas sustentáveis em sintonia com as exigências do desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.
Estamos em um momento que aqueles que pretendem encontrar boas oportunidades no mercado de trabalho,necessitara ficar sempre de antenas ligadas em todas as mudanças pela qual o mercado vem passando e claro, correr atrás de se atualizar. Realizar o curso técnico de reciclagem gratuito, pode ter certeza que é uma excelente opção para quem deseja atualização profissional, mas não tem dinheiro para arcar com todas as despesas de um curso ou universidade.
Sendo desta forma, é bom ficar sempre de olho aberto e garantir sua vaga em cursos gratuitos, pois hoje em dia várias instituições disponibilizam capacitações de qualidade e gratuitas. Para você que é morador ou moradora de Brasília, Gama, Planaltina, Samambaia e Taguatinga, não deixe de aproveitar as ofertas de capacitações que o Instituto Federal de Brasília (IFB) está colocando a disposição a você que deseja profissionalização.

curso gratuito de reciclagem de lixo Curso Técnico em Reciclagem Gratuito
As inscrições para o curso técnico de reciclagem grátis poderão ser efetuadas até o dia dezesseis de maio.  Corram e se matriculem já! Aqueles que desejam obter mais detalhes sobre os cursos, basta acessar o seguinte site:http://www.jusbrasil.com.br/politica/6924895/ifb-oferece-600-vagas-para-cursos-tecnicos e confira. boa sorte a todos!

Iluminando com reciclagem

A proposta da Radak Sul Engenharia é produzir lâmpadas LED a partir do reaproveitamento de lâmpadas fluorescentes sucateadas, geradoras de grandes volumes de  lixo elétrico e tóxico.
Mais do  que apenas reciclar, é construir uma nova concepção no aproveitamento destes recursos. Não nos enganemos, retrabalhar o lixo eletrônico produzido no mundo é um imenso desafio!

Produzir lâmpadas LED viáveis a partir deste material é inovar esta tecnologia. Lâmpadas de baixo custo, mais econômicas, não poluentes e munidas de dispositivos inteligentes com diversas funcionalidades, são alguns dos diferenciais desta nova era da iluminação.

Grande parte do material eletrônico empregado nos reatores de lâmpadas fluorescentes pode e deve ser reaproveitado na construção destes novos dispositivos. Esta “matéria prima” pode reduzir custos de produção e proporcionar uma aplicação eficiente, com menos agressão ambiental.

ILUMINAÇÃO RECICLADA é um projeto embrionário e que esta gradativamente evoluindo. Os trabalhos e pesquisas são realizados com investimentos próprios e por conta disso os avanços e aprimoramentos são lentos. Apesar disso, os resultados iniciais já estão disponíveis em diversos protótipos:
  -Lâmpadas multicoloridas
 -Lâmpadas com iluminação de emergência
 -Lâmpadas bivolt
 -Lâmpadas para iluminação utilitária.

Todas produzidas a partir da reciclagem de produtos e conceitos, proposições deste projeto.

"Venham conosco, empresários, industriais, acadêmicos e consumidores! Unam-se a esta idéia e ajudem-nos a aprimorá-la!"

Para saber mais sobre o projeto entre em contato através do e-mail:radaksul.voy@terra.com.br

“Iluminar com reciclagem é iluminar nosso futuro.” -   Eng. Fernando Kiszewski

Embrapa promove quatro cursos neste mês de maio

A agenda de cursos do mês de maio da Embrapa Gado de Corte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), está fechada em quatro treinamentos que serão realizados a partir do dia 17 na sede da unidade localizada em Campo Grande, MS. Os cursos são voltados para o setor da pecuária de corte e a maioria não tem cobrança de taxa de inscrição. A finalidade dos cursos é difundir e transferir conhecimentos, propiciar reciclagem e intercâmbio de informações. Abaixo a relação dos cursos e suas propostas:


Seleção e Cruzamentos de Ovinos de Corte

O curso de ovinos é o primeiro da agenda e vai acontecer nos dias 17 e 18. Em 16 horas de aula o instrutor Otávio Rossi de Morais, pesquisador de melhoramento genético animal da Embrapa Caprinos e Ovinos, unidade sediada em Sobral, no Ceará, conduzirá uma série de apresentações referente a genética animal, técnicas de seleção, tipos de cruzamentos, além de práticas zootécnicas. A proposta é abordar critérios de seleção e conceitos de melhoramento genético de ovinos para corte, estabelecendo ferramentas para o aumento da rentabilidade e seu uso para o direcionamento de rebanhos de qualidade superior de carne em atendimento ao mercado consumidor. O curso realizado pela Embrapa Gado de Corte e pela Caprinos e Ovinos terá início na terça-feira, 17, a partir das 8 horas no auditório da Embrapa Gado de Corte (MS). A coordenação é dos pesquisadores Fernando Alvarenga Reis e José Alexandre Agiova Costa da Embrapa Caprinos e Ovinos. 



Curso de Invernada

Este curso está dividido em duas etapas. A primeira, no dia 25 (quarta-feira), é uma a apresentação teórica do Programa Invernada, um sistema criado pela Embrapa de apoio ao planejamento de produção de bovinos de corte. A segunda etapa do curso acontece nos dias 26 e 27 quando serão demonstrados modelos e simulações diversas de confinamento, de crescimento de forragem e pastejo, de sistemas com animais suplementados na seca, formulação de dietas entre outros. Dentre os cursos do mês de maio este é o único com cobrança de inscrição cujo valor que pode ser conhecido no endereço eletrônico: http://www.cnpgc.embrapa.br/eventos/2011/invernada/folder_curso_invernada2.pdf

O curso é voltado para estudantes, técnicos e profissionais que atuam em produção animal. O número de vagas é 100 e as inscrições devem ser feitas pelo site WWW.cnpgc.embrapa.br . A aula teórica será realizada no auditório Nelore e a prática no prédio da Agroescola. 


Monitoramento da resistência e controle do carrapato em bovinos

Será realizado no dia 27, a partir das 8 horas, no auditório da unidade sob a coordenação do pesquisador Renato Andreotti. Um dos objetivos do curso é disponibilizar técnicas sobre as formas de controle do carrapato do boi. Durante o evento serão tratados temas como o uso de fitoterápicos no controle do carrapato do boi, uso de vacinas em animais, situação da resistência dos carrapatos ao controle químico, demonstração em laboratório sobre teste biológico para verificar a eficiência dos carrapaticidas entre outras. 


Biologia Molecular aplicada aos estudos de parasitos 

O curso começa no final de maio, dia 30, e termina no dia 4 de junho. É direcionado para um grupo específico de alunos de pós-graduação que atuam na área das ciências biológicas com enfoque na biologia molecular.

A programação inclui aulas sobre biossegurança, técnicas de biologia molecular como extração de DNA, PCR, eletroforese, wertern blotting, seqüenciamento de DNA e cultura de E.coli, clonagem molecular, noções de bioinformática entre outros. Segundo o responsável técnico pelo evento, pesquisador Renato Andreotti, ao final do curso os alunos deverão reconhecer os mecanismos elementares da replicação de DNA, desenvolver técnicas laboratoriais para a produção de proteínas recombinantes, distinguir os processos de diagnóstico e resposta imune aos parasitos e a relação dos antígenos neste contexto e, por fim, destacar a importância do conhecimento sobre a produção de proteína recombinante na produção de vacinas e no diagnóstico das doenças parasitárias. 


Informações a respeito dos cursos podem ser solicitadas pelo telefone: 3368-2141 das 8 às 16 horas com Marilene Veiga.

LIXO É LASTRO!

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Lixo é uma inesgotável fonte de oportunidades de excelentes negócios, uma fonte de riquezas ainda pouco explorada. 
Coletar lixo para reciclagem ou reutilização traz imensos benefícios à natureza. Talvez seja a atividade que melhor represente o conceito nu e cru do significado de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Cresce por todo o mundo alternativas de transformar lixo em lastro. Lastro no sentido do ouro que garante a um país sua estabilidade e base econômica. É senso comum a importância de se reduzir a produção de resíduos bem como de reaproveitá-los economicamente.

A lei de resíduos sólidos brasileira tramitou no Congresso Nacional por 19 anos até ser sancionada pelo presidente 
Lula em agosto de 2010, e está em processo de regulamentação. Determina que a União, Estados e municípios façam planos para tratar resíduos, por meio de metas e programas de reciclagem. Proíbe lixões e determina que compete às indústrias o descarte de produtos, processo denominado de logística reversa. Pilhas, pneus, baterias, eletro-eletrônicos, entre outros bens, serão recolhidos pelos seus fabricantes/responsáveis que devem dar a destinação ambiental correta a todos eles.

Atualmente 43 % do lixo coletado no país recebe destinação inadequada. Cabe aos municípios, responsáveis diretos pela coleta, maior responsabilidade pública sobre essa riqueza desperdiçada, num planeta finito que já não dá conta do consumo desenfreado de seus habitantes. Cabe a nós, brasileiros conscientes, criar uma aura ininterrupta de educação ambiental, para incutir na mente de todos a importância vital de cuidar de nossa casa maior.

Apenas 7 % dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva reciclável. Com a nova lei, prevê-se um aumento de 500 mil trabalhadores dedicando-se à atividade de reciclagem. Hoje o país é recordista em reciclagem de embalagens de alumínio: 94 %!

Há inúmeros exemplos de transformação de resíduos em negócios lucrativos: usinas de reciclagem que transformam entulhos de alvenaria da construção civil em brita; lixo orgânico em adubo; pneus em sandálias; óleo de cozinha em sabão; embalagens tetra pak em telhas; e o próprio aterro sanitário a gerar gás metano para produzir energia renovável.

Um exemplo de sucesso nessa área surgiu de uma ideia simples, mas genial de um jovem húngaro, Tom Szaky de 28 anos, que vive nos EUA. Ele criou há oito anos um processo de reutilização a partir do que é descartado pela maioria das empresas: embalagens, garrafas ou latas. Esses itens transformam-se em produtos úteis, num processo denominado upcycling: não se faz nenhuma alteração química ou física dos resíduos, apenas dá-se uma nova forma que agrega valor ao produto final. A empresa Terracycle estabeleceu-se em diversos países e já está no Brasil, onde faz parcerias com escolas, oficinas de arte, cooperativas, grupos sociais e empresas colaboradoras. Os parceiros coletam restos sem utilidade que iriam emporcalhar a natureza e a Terracycle transforma-os em bolsas, porta trecos e até roupas.

Empreendedores visionários brasileiros: a gestão de resíduos é um dos grandes negócios do futuro. Lavoisier já constatou isso no século XVI e o Brasil é um país repleto de oportunidades. Quem se habilita então em desenvolver uma atividade empresarial que transforme lixo em lastro, proporcione excelentes retornos financeiros, além de propiciar aos seus idealizadores satisfação de dever cumprido e eterna gratidão das atuais e futuras gerações?

Governo incentiva empresa de reciclagem de pneus

Quando o assunto é gerar economia de maneira sustentável, agregando valores e gerando emprego, Mato Grosso é um dos Estados mais visado pelas empresas nacionais e internacionais. Exemplo disso é a empresa Recicla Sol, que recebeu incentivo fiscal do governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e já está em fase de implantação.

Com a reserva de área de 6 mil m², a empresa está sendo instalada em um terreno do Distrito Industrial de Cuiabá. As obras já estão avançadas. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 6,7 milhões com atividades de reciclagem de pneus que não tem mais utilidade (inservíveis).

De acordo com a equipe técnica da Sicme, a empresa tem pretensão de adquirir mais dois terrenos para trazer parte da unidade que está previamente instalada em galpões alugados em Várzea Grande. Assim se tornará um único empreendimento concentrado no Distrito Industrial.

A equipe informou também que a Recicla Sol já está enquadrada no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) e, após assinatura do Termo de Compromisso, terá redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para aquisição de maquinários.

Utilizando a técnica chinesa de reciclagem de pneus inservíveis (pirólise) a Recicla Sol produzirá e comercializará óleos combustíveis. De acordo com o Secretário de Estado da Sicme, Pedro Nadaf, a indústria tem capacidade de gerar 480 toneladas (t) de óleo, 480 t de carbono preto (negro do fumo) e 20 t sucata de aço. “A unidade deve gerar cerca de 30 empregos diretos e 90 indiretos”.

O superintendente de indústria da Sicme, Sérgio Romani, acrescenta que Mato Grosso ganha com a instalação da empresa, uma vez que a indústria aumentará o emprego no Estado e contribuirá com o meio ambiente. “O Governo tem incentivado grandes empresas a virem para Mato Grosso. Isso gera satisfação para quem mora aqui. Com a chegada destes empreendimentos a economia do Estado se fortalece”.

TECNOLOGIA:

A Recicla Sol é a empresa exclusiva da América Latina com a tecnologia oferecida. Fazem parte da sede da Companhia o instituto de análise, laboratórios térmicos, bases para testes piloto, experimental, fábricas e equipamentos. Com coordenação de 14 empresas cooperativas de equipamentos, o grupo possui um grande número de peritos em quebra da borracha pelo processo de pirólise, indústria petroquímica e de concepção de processamento químico e equipamentos.
A pirólise de pneus gera os seguintes produtos: óleo, gás, aço, carbono preto (negro do fumo). Além de oferecer a oportunidade de processar milhões de pneus por ano, de uma maneira econômica e ambientalmente sustentável, não produz resíduos que causam danos ao meio ambiente.

O Debate sobre a Reciclagem

Reciclar realmente importa?
    

Há intenso debate acerca das vantagens do ato de reciclar. Ambientalistas ferrenhos argumentam que a energia necessária para reciclar garrafas e jornais anulam os benefícios da criação de materiais reusáveis. Mas evidências abundantes demonstram o contrário.
 

   A quantidade de energia requerida para reciclar depende de numerosos fatores: qual o tipo de material está sendo reciclado, como o material é coletado e distribuído aos locais de reciclagem, e quão processado o material resultante será. De acordo com a Coalisão Nacional de Reciclagem (EUA), requer-se 95% menos energia para reciclar alumínio do que para fazê-lo de materiais crus. Reciclar aço economiza 60% de energia, jornal reciclado 40%, plástico reciclado 70%, e vidro reciclado 40%. Estas economias ultrapassam em muito a energia criada como subprodutos da incineração e dos aterros.
 

   Sem dúvida reciclar é um passo intermediário: se nós realmente queremos economizar energia e estancar a corrente de lixo que mandamos para os aterros, nós precisaremos implementar um novo sistema de produção que gere menos perdas e menos componentes descartáveis para começo de conversa. (Nós também precisaremos reduzir o consumo de bens embalados em pacotes descartáveis e achar mais maneiras de reutilizar as coisas.) Nesse meio tempo, reciclar é certamente uma prática válida e, simplesmente por colocar as coisas na lixeira apropriada, nós podemos ganhar uma perspectiva mais clara de quanta coisa nós descartamos a cada semana.

Reciclagem total de vidros no Brasil

Uma proposta feita pela indústria de vidro sugere a combinação de um acordo em que as embalagens de vidro consumidos no país sejam recicladas entre 95% a 100%, tornando o Brasil uma potência verde. Essa medida superaria as médias europeia e americana, de 62% e 28%.
Segundo a Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro). O Brasil hoje tem um tímido índice de reciclagem de 47% dessas embalagens.
Sendo o quinto maior mercado consumidor na próxima década, o Brasil tem história e know-how na reciclagem. Só em catadores, são entre 800 mil e 1 milhão de profissionais, além de uma indústria ainda informal com 40 mil coletoras organizadas de sucata e 700 cooperativas.
Inclusive já existe a proposta de indústrias como a Veral-lia, do grupo francês Saint Gobain, em comprar todo o caco do Brasil, viabilizando ainda mais essa ambição.
As duas exigências são que o caco tenha volume suficiente para operacionalizar o processo e que o preço desse dejeto seja o mesmo do que pagariam pela matéria-prima virgem; do contrário, teriam de repassar os custos.
Segundo Lucien Belmonte, superintendente da Abividro, o setor foi o primeiro a apresentar um projeto ao governo após a sanção do marco regulatório dos resíduos sólidos, no final de 2010.
As metas no Brasil são ambiciosas: extinguir os lixões, universalizar a coleta seletiva até 2015 (só 443 de 5.560 cidades têm coleta seletiva) e reciclar 40% do lixo seco até 2031 (hoje, menos de 15% são reciclados).